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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CPI da Petrobras aprova convocação do ex-ministro José Dirceu. Preso na Lava Jato, ele deverá ser ouvido na semana que vem, em Curitiba. Investigação aponta que Dirceu recebeu propina do esquema de corrupção.

A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (27) a convocação do ex-ministro José Dirceu para prestar depoimento sobre a suspeita de ter recebido propina do esquema de corrupção que atuava na estatal por meio de sua empresa, a JD Consultoria. O ex-chefe da Casa Civil, que está preso na Superintendência da Polícia Federal desde o início do mês, deverá ser ouvido pelos deputados federais na próxima segunda-feira (31), em Curitiba, segundo o cronograma da CPI.


O depoimento será prestado a uma comitiva de deputados que estará na capital paranaense na semana que vem, entre segunda (31) e quinta-feira (3).
A previsão é que as audiências ocorram no prédio da Justiça Federal no Paraná, onde o juiz federalSérgio Moro despacha. Apesar de o ex-ministro estar detido por ordem de Moro, o magistrado paranaense, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, não precisa autorizar o depoimento à comissão de inquérito.
De acordo com a assessoria da Justiça Federal, para Dirceu ser ouvido pelos parlamentares basta que a comissão comunique formalmente à 13ª Vara Criminal o dia em que a CPI pretende ouvir o ex-chefe da Casa Civil. Então, o juiz irá solicitar que aPolícia Federal (PF) providencie escolta para o ex-ministro se deslocar até o local da oitiva.
O requerimento de convocação de Dirceu foi aprovado na manhã desta quinta de maneira simbólica (sem a contagem de votos) junto com outros pedidos de convocação para ouvir, entre outros, o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada e o ex-gerente de projetos da estatal Celso Araripe de Oliveira.
Condenado no processo do mensalão do PT por corrupção ativa, Dirceu cumpria pena em regime domiciliar desde novembro do ano passado.
O Ministério Público Federal investiga se a consultoria de Dirceu prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da Petrobras ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar repasses de dinheiro desviado da estatal. Para a defesa de Dirceu, o petista é um "bode expiatório" e a prisão dele tem "justificativa política".
G1-Ce

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