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terça-feira, 16 de junho de 2015

V Festival de Jericoacoara Cinema Digital prossegue até 21 de junho.

 
R2JERICom o tema “Cinema Popular e Cinema Político”, a quinta edição do festival reconhecido no calendário nacional do cinema independente, iniciado na última segunda-feira (15/6), reunindo grandes nomes e novos realizadores do audiovisual brasileiro, prossegue até o dia 21 deste mês. Ao todo, 30 curtas-metragens, de cineastas de 11 estados, foram selecionados para participar da mostra competitiva. Neste ano o festival, que acontece no Polo de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Jericoacoara, realizará exibição especial do filme “Aos ventos que virão”, do cineasta cearense, radicado em São Paulo, Hermano Penna, e promoverá debate sobre a atual crise do futebol mundial, com a exibição do filme “Os Subterrâneos do Futebol”, de Maurice Capovilla, e um debate com os ex-jogadores Afonsinho e Sérgio Redes. Haverá ainda homenagem ao ator cearense Sidney Souto. Confira a programação completa

Pela quinta vez, realizadores audiovisuais de diversos estados brasileiros, responsáveis pelo novo cinema nacional, vão se encontrar em uma das praias mais belas de todo o mundo. O Festival de Jericoacoara – Cinema Digital realiza esta edição, sempre fiel à proposta original, de oferecer um novo olhar sobre o cinema brasileiro, um panorama da nova produção do audiovisual nacional, democratizada tanto em conteúdo quanto em forma, por meio da tecnologia digital.


O V Festival de Jericoacoara – Cinema Digital contará, na Mostra Competitiva de Curtas, com a exibição de 30 filmes, de realizadores de 11 estados, selecionados entre mais de 260 inscritos. Participam do festival filmes de até 20 minutos, sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação e experimental.


O festival também destacará o trabalho do cineasta cearense Hermano Penna, radicado em São Paulo, onde construiu uma trajetória de destaque no cenário do audiovisual brasileiro. Seu filme “Aos ventos que virão” será exibido especialmente no festival. Após o filme, tem debate com a presença do diretor.

"O destaque ao trabalho de diretores referenciais, como o Hermano Penna, que já foi homenageado no Festival de Jericoacoara e faz parte da história e do presente do evento, é uma forma de chamar atenção para momentos importantes e diferentes, na história do cinema brasileiro", destaca o cineasta Francis Vale, diretor do Festival de Jericoacoara - Cinema Digital, uma realização da Anhamum Produções Audiovisuais e do Cineclube Avenida, com co-produção da Jerimoon Tour, patrocínio da Coelce, por meio do Mecenato, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e do Governo Federal/Ministério da Cultura.

Futebol na tela e em debate

A quinta edição do festival, que começa nesta segunda-feira, 15/6, também tem entre suas atrações um debate sobre a atual crise do futebol mundial, com a exibição do filme “Os Subterrâneos do Futebol”, de 1965, dirigido por Maurice Capovilla, e a presença dos ex-jogadores Afonsinho, colunista da revista Carta Capital e personagem da história do esporte brasileiro ao se tornar o primeiro jogador a conquistar o passe livre, e Sérgio Redes, ídolo do futebol no Rio de Janeiro e no Ceará, aplaudido comentarista esportivo, autor de crônicas elencadas no livro “Nem tudo é futebol” e poemas como os reunidos no livro “O Raio do Futebol”, lançado em parceria com o artista visual Sérgio Pinheiro e com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.


A exibição do filme acontece no sábado, 20/6, às 14h30, seguida do debate. “Neste momento em que o tema está quente, teremos certamente uma grande discussão sobre essa questão e as perspectivas de mudanças administrativas pra valer, no futebol no Brasil e no mundo, o que é esperado há muito tempo”, aponta Afonsinho, celebrando a oportunidade de retornar ao Festival de Jericoacoara Cinema Digital, do qual se tornou participante cativo.

O festival e o novo cinema brasileiro

“Chegando ao marco importante da quinta edição, o Festival de Jericoacoara Cinema Digital prossegue consolidando cada vez mais sua dimensão nacional, reunindo os novos realizadores do cinema brasileiro, que estão em todas as regiões, fazendo seus trabalhos, mesmo enfrentando, muitas vezes, dificuldades para divulgação, repercussão, visibilidade”, afirma Francis Vale.


“Na contramão dessa realidade, o festival existe justamente para contribuir para dar mais destaque a novos nomes do cinema brasileiro, provando que passamos de um eixo geográfico de produção para novos e múltiplos polos, espalhados pelo País”, acrescenta o diretor do festival.


“O festival contribui para mostrar o pluralismo, essa riqueza de origens, temas e formas dos filmes, os realizadores de várias gerações que fazem o novo cinema brasileiro acontecer de um modo muito forte, pulsante”, complementa Francis, que também enfatiza a relação do festival com a comunidade como um diferencial.

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