Entretanto, ao longo da gestão, Audic se aproximou do presidente do diretório estadual de seu partido, Eunício Oliveira, que rompeu com o governo no ano passado.
O hoje diretor-financeiro da entidade e candidato à presidência, César Veras (Pros), vereador de Camocim, acusa Audic de ter usado a entidade para um “projeto pessoal, para se eleger deputado”. Segundo Veras, durante a gestão do hoje deputado, a entidade ficou “estagnada”, havendo afastamento de instituições com as quais a UVC poderia firmar parcerias. “Uma UVC que arrecada R$ 20 mil, R$ 30 mil por mês não tem como se sobressair sozinha”, declara.
A reaproximação com o Palácio da Abolição tem sido uma constante entre os apoiadores de Veras, que conta com o suporte do governador, Camilo Santana (PT).
Os deputados federais José Guimarães (PT) e Domingos Neto (Pros) declararam apoio a Veras. Seu adversário, Hérberlh Mota (PSD), vereador de Baturité e primo de Audic, diz que essas acusações são “infantis”. “Quer dizer que, se o candidato deles (Guimarãese Domingos Neto) não ganhar, não vai haver essa aproximação?”, questiona.
Hérberlh afirma que, na gestão de Audic, a UVC ganhou visibilidade. Para ele, essa é a razão do acirramento da disputa. O vereador diz que o que motivou a formação da chapa foi evitar o que ele chama de “interferências políticas” que estariam acontecendo contra a entidade.
Segundo o Hérberlh, pessoas alheias aos parlamentares estariam pressionando os vereadores para votarem em Veras. O adversário nega.
O ex-presidente da entidade, Audic Mota, faz críticas semelhantes. Para ele, “uma chapa se propõe a fazer a campanha com os vereadores enquanto a outra está se propondo a fazer uma campanha de governo”. (Renato Sousa)
Informações do Jornal O Povo



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