Em setembro de 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um desafio para os 192 países membros, e eles adotaram o compromisso de, no período de 15 anos, que se encerra em dezembro próximo, alcançar oito metas para tentar melhorar o mundo: aplacar drasticamente a fome e a miséria, colocar as crianças na escola, diminuir as disparidades entre os sexos, incentivar o parto normal e reduzir em um terço a mortalidade infantil e materna, garantir acesso aos medicamentos, combater o avanço da Aids, malária, hanseníase dengue e tuberculose, e ampliar a proteção ao meio ambiente e investimentos para o desenvolvimento sustentável.
A 250 dias do fim do prazo, o Brasil, assim como o Ceará, tem o que comemorar, mas também muito o que refletir: sete dos oito desafios foram cumpridos pelo País. O Estado teve resultado pior. Apenas seis pactos foram alcançados. Nosso maior gargalo é o alto número de óbitos no parto e pós-parto. O preconizado pelo acordo mundial foi chegar à média de 35 mortes por 100 mil nascidos vivos. Por enquanto, o Brasil enfrenta um drama de registrar 61,5 por 100 mil e o Ceará, 71,7.
No quesito deter a propagação do HIV/Aids e começar a reverter a tendência de crescimento, assim como em outras doenças, como malária, tuberculose e dengue, o Ceará não chegou às taxas compactuadas. Não obstante, a universalização dos medicamentos, a falta de informação para a prevenção ainda é muito aquém do desejado.


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